Terça-feira, 30 de Março de 2010

Terminaram hontem em Nespereira os sermões de quaresma que alli pregou o reverendo Domingos Freire, a convite do dignissimo encomendado padre José Fonseca Pacheco de Souza.

Quizera dar uma idea do talento que admiro n'este jovem orador, não o posso porem fazer, torna~se necessario vel-o e ouvil-o para se avaliar: direi apenas, que nos cinco discursos que proferiu na igreja de Nespereira nos mostrou sempre a sua eloquencia, apresentando-nos o bello e sublime a par da verdade evangela: são mais cinco pedras preciozas engastadas na sua corôa de orador sagrado.

Era impossível a todos os ouvintes esquivarem-se a uma comoção, que lhes penetrava até o intimo d' alma, ouvindo a explicação do Evangelho feita pela voz magnetica de tam distincto orador!

Á aproximação 15 d' abril, todos os fieis tinham fruido a dita de ouvir o reverendo Freire, sentiam nascer-lhe no coração a saudade, mas como no bouquet mimoso sem diversidade de côres, nem jardim vistoso sem variedade de flôres, junto á saudade brutou-lhe a esperança d' ouvir o jovem orador por lhes constar que nas quintas feiras de cada mez de maio pregaria na Capela de Nossa Senhora da Piedade em S. Paio de Cazaes [Casa da Tapada].

Ao orador que conta os seus triunfos pelos seus sermões, e cada vez que sobe ao pulpito colhe uma mimoza flôr na senda que trilha, os meus parabens. Ao incansavel pastor d' almas da freguezia de Nespereira, os meus emboras por ver coroados do mais feliz exito os seus esforços.

Gazeta de Penafiel, 20 de abril de 1870, nº 31, p.2



publicado por José Carlos Silva às 22:06 | link do post | comentar

Fonte: Jornal de Lousada

«A Rota do Românico do Vale do Sousa (RRVS), galardoada recentemente com o Prémio Turismo de Portugal 2009, esteve em destaque na loja da FNAC do Mar Shopping, em Matosinhos, no dia 26 de Março, com o evento de apresentação de duas das suas publicações editoriais: a Monografia e o Guia Turístico. A sessão no Mar Shopping, o maior centro comercial do Grupo IKEA na Europa, contou com a presença de Rosário Correia Machado, directora da RRVS, e de Lúcia Rosas, coordenadora do grupo de trabalho da Faculdade de Letras da Universidade do Porto que elaborou os conteúdos científicos da Monografia. Rosário Machado relembrou, perante uma sala lotada, a génese do projecto turístico-cultural da Rota do Românico, as suas principais realizações, e a importância do Guia Turístico e da Monografia da RRVS para a divulgação da história, do património e dos principais valores turísticos e culturais da região do Vale do Sousa. A professora Lúcia Rosas sintetizou as principais características do estilo Românico europeu e nacional, destacando a especificidade e a grande valia arquitectónica e histórica – associada à fundação de Portugal – dos monumentos que integram a RRVS. A Monografia é uma publicação dedicada aos vinte e um elementos patrimoniais (mosteiros, igrejas, memoriais, torres e pontes) da Rota do Românico. O Guia Turístico reúne as informações turísticas fundamentais sobre os seis municípios (Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel) do Vale do Sousa, com especial destaque para a gastronomia, os produtos regionais, os eventos, o alojamento, a restauração e a RRVS. Estas duas edições, para além da loja FNAC do Mar Shopping, poderão igualmente ser adquiridas na sede da RRVS, em Lousada, e nos Centros de Informação de Vilar, em Lousada, e de Ferreira, em Paços de Ferreira.».

In Jornal de Lousada.

 

 



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Domingo, 28 de Março de 2010

Antonio Barreto Soares d' Almeida, da Casa de Alentém, sahiu eleito deputado por este circulo 17, composto dos concelhos de Felgueiras e Louzada, sem adversário.

Votação: 2: 796 votos, pertencendo ao primeiro, 1: 126 e ao segundo concelho 1: 630.

No dia 20, em Felgueiras, secção de apuramento, houve festa: hynnos e girandolas, sendo sua excelência proclamado deputado, recebendo o espectivo diploma da mão do presidente da assembleia, o ex-deputado Manuel Batazar, de Cabeça de Porca.

Eram tres horas da tarde quando seguiu para Alentem o prestito que se compunha de dez carruagens, que conduziam os portadores d'actas do concelho de Louzada e os amigos mais dedicados do novo deputado, e de mais vinte cavalheiros a cavallo, parte dos quaes, o menor numero, só pôde acompanhar até ao entroncamentoda estrada de Guimarães na de Amarante ao Porto.

Chegado o prestito a Alentem, onde se achavam muitos amigos politicos do dono da casa a esperal-o para o cumprimentar, serviu-se um jantar de cento e dois talheres que só terminou ás dez horas e meia da noite. Viam-se ali os mais distinctos cavalheiros de Louzada e o maior numero dos de Felgueiras, avultando entre todos os exmos. Henrique e Joaquim Cabral da Casa da Bouça [Nogueira-Lousada], José de Valmelhorado, Albino Leite, da Casa de Santo Ovídio, Simão Pinto, da de Vila Verde, Manoel Peixoto, da de Santa Margarida [Casa do Porto], Luis Francisco Bacellar, da de Rio Moinhos, administrador do Concelho de Louzada, Soares de Moura, administrador sbstituto do concelho de Felgueiras, Lemos Couto, juiz  de direito, José da Rocha Fradinho, delegado J. Feliciano, Bento de Carapeços, Manoel e José Malheiros, da [Casa] Costilha, Carlos Vieira [da Casa] de Juste, barão de Vila Cova da Lixa, Manuel Madureira, tenente coronel Rodrigo de Freitas, Manoel de Souza Freire, da [Casa da] Tapada, Luiz e João Pedro, de Rande, dr. Calidónio e Manoel Albino, procurador á junta: o clero estava dignamente representado, tendo á sua testa o illustrado arcispreste de Barrosas

e o respeitavel decano dos parochos do concelho o snr. abbade de Avelleda, como durante o dia, em todo o jantar reinou sempre a mais cordeal alegria e animação que muito se excitou com os discursos politicos que entre o prolongado tiroteio de champagne se pronunciaram.

(Continua)

 

Gazeta de Penafiel, 26 de Março de 1870.



publicado por José Carlos Silva às 21:05 | link do post | comentar

Sexta-feira, 26 de Março de 2010

Já chegaram ao Porto as duas machinas «Louzada» e «Seixoso» e duas carruagens, tudo destinado ao Caminho de Ferro de Penafiel á Lixa.

O assentamento de carris no troço de Novelas a Santa Margarida [Lousada] já está concluído até Sequeiros [Lousada].

 

Jornal de Lousada, 15 de Junho de 1913, p. 3, nº 306.



publicado por José Carlos Silva às 21:40 | link do post | comentar

Carnet mondain

 

(...) Concluiu este anno o curso dos lyceus, fazendo o 6º e 7º anno, o snr. Augusto Hermenegildo Ribeiro Peixoto de Queiroz, filho do nosso querido amigo snr. Joaquim Eleuterio Ribeiro, da Casa de Vilar, freguezia de Lodares. Ao intelligente estudante que apenas conta 16 annos e que tão brilhantemente concluiu o curso do lyceu, e a seus estremosos paes apresentamos as mais sinceras felicitações.

 

Jornal de Lousada, 1 de Agosto de 1909, p. 2, Nº 104.



publicado por José Carlos Silva às 21:23 | link do post | comentar

Quarta-feira, 24 de Março de 2010

«(…) A todas, porém sobreleva o moderno templo do Senhor dos Afflictos, consttruido, segundo o modelo do da Trindade no Porto, e que situado num esbelto monte, no coração mesmo da villa ergue  magestoso ás nuvens as grimpas do seu altaneiro campanário.».

Jornal de Lousada, 16 de Fevereiro de 1908, nº 28, p. 1



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Domingo, 21 de Março de 2010

1 – Casa de Rio de Moinhos

 

2 – Proprietário actual/família.

      

      Actual – D. Maria Antónia Bacelar de Ataíde Pavão.

      Antigo – D. Maria da Conceição Vaz Guedes de Sousa Homem Bacelar Teles.

      Apelido – Ataíde Pavão.

 

3 – Localização.

 

      Lugar – Rio de Moinhos

      Freguesia – Figueiras

      Concelho – Lousada

 

II – Classificação Formal

                                                                    

 

Casa com planta em U e capela

que forma um ângulo recto no

topo da fachada Oeste.                                                                  

 

1 – Relação entre ambas as construções.

 

2 – Descrição (arquitectónica) dos edifícios.

 

 

É uma casa com planta em U e capela que forma um ângulo recto no topo esquerdo da fachada Oeste.

A fachada principal, virada a Oeste, foi dividida em três corpos, por duas pilastras, e o corpo principal, apresenta uma certa axialidade, com a escadaria lançada na perpendicular contra a fachada, de um só lanço, com patim e gradeamento, e ao centro um portal arquitravado com lintel e curvilíneo e ressalto, sobrepujado, ao centro, por um ornato em forma de rosa, e tendo uma cornija de ressalto, sendo esta encimada por um florão ornado por uma concha, e duas janelas de peitoril molduradas de lintel, coroadas por um ornato em forma de rosa e com uma cornija de ressalto. A pedra de armas sobrepuja o ornato em forma de florão e é flanqueada por duas janelas de peitoril molduradas com lintel curvilíneo e foi mandada esculpir e colocar na frontaria desta casa por Manuel Pinto Vaz Guedes Bacelar Sarmento Pereira de Morais Pimentel, 4º Visconde de Montalegre.153 E é uma pedra de armas dos: “ Pinto, Guedes, Morais, Bacelar154 Na mansarda, acrescentada no início do século XX,155 há quatro janelas de peitoril molduradas, e na cozinha adossada ao topo da fachada direita, uma pequena janela de peitoril, na vertical, e uma abertura gradeada, na vertical, e na fachada Norte, três pequenas aberturas quadrangulares, sendo duas delas gradeadas e envidraçadas.

______________________________

153 – NÓBREGA, Artur Vaz – Osório – o. c., p. 199.

154 - NÓBREGA, Artur Vaz – Osório – o. c., p. 199.

155 – Segundo D. Maria Antónia Bacelar de Ataíde Pavão.

No corpo da direita, no rés-do-chão, uma portada e uma janela de peitoril moldurada gradeada, no primeiro andar, duas janelas molduradas gradeadas com lintel curvilíneo, e no corpo da esquerda, no rés-do-chão, duas portadas molduradas e uma janela de peitoril moldurada e gradeada, e no primeiro andar, três janelas de peitoril molduradas e gradeadas com lintel curvilíneo.

A fachada principal da capela156 apresenta-se dividida em três corpos por duas pilastras, e no corpo central apresenta um portal arquitravado com lintel curvilíneo, com fecho ao centro e cornija de pequeno ressalto, e no pano superior, uma janela moldurada de peitoril de lintel curvilíneo, interrompido por um relógio, tendo no corpo da direita uma abertura moldurada, rectangular e envidraçada e no pano superior uma janela de peitoril moldurada com painel e cornija de pequeno ressalto, com janela envidraçada.

O corpo da esquerda é em tudo igual ao da direita, com uma abertura moldurada, rectangular e curvilínea; e no pano superior uma janela de peitoril moldurada com painel e cornija de pequeno ressalto, e as pilastras são encimadas por urnas fechadas. Remata o corpo central um campanário com dois arcos de volta perfeita, e dois sinos, adossados a duas colunas que são sobrepujadas por duas urnas fechadas, tendo uma esfera armilar que encima uma base formada por duas volutas e na sua face um ornato em forma de relógio de sol, e uma cruz de Cristo vazia sobrepuja a esfera armilar. E a fachada Norte tem duas janelas molduradas com lintel curvilíneo e uma portada que rasga o pano da parede, e a fachada Oeste apresenta uma janela moldurada, rectangular e na vertical.

A fachada Norte, da casa, de uma zona que foi sempre de lazer, virada para o largo terreiro quadrangular, apresenta três janelas de peitoril, duas portadas e três aberturas rectangulares molduradas, estas últimas junto ao chão, e duas escadarias de um só lanço, tendo uma parte inacabada, que sempre assim foi, com duas janelas molduradas e um portal com cornija.

________________________________

 

156 - “Auto de medysam e apegasam, fixa na herdade das ribeyrynhas sita na freguesia de Santiago de figueiro Honra de Sobroza Conselho de Aguiar de Sousa que o pesuia Domingos Ribeyro e sua molher maria Antónia moradores na dita herdade das ribeyrinhas. Acool herdade he foreira a capella de nosa senhora da vida que esta sita no lugar de Rio de moinhos da freguesya de som joão de Covas de quem he fabriquero Manoel Teles meneses esua molher D. Josefa de meyrelles e Bernardes moradores na sua quinta de Rio de moinhos.” A. P. C. R. M – Documento – Auto de medysam e apegasam … [s/d.]

 

Na fachada Sul, a zona do “salão de jogos”, tem no rés-do-chão três janelas rectangulares, molduradas, de lintel curvilíneo e envidraçadas, e duas portadas molduradas com lintel curvilíneo, e no primeiro piso, cinco janelas molduradas com lintel curvilíneo, sendo a janela do lado esquerdo gradeada. Na parte mais antiga, fachada Sul, há uma janela gradeada e uma portada, e na fachada Oeste, no rés-do-chão, duas janelas de peitoril, no primeiro andar, cinco janelas de peitoril.

Na fachada Este, exibe, no rés-do-chão, uma janela de peitoril rectangular, seis aberturas, sendo uma delas ovaladas e gradeada e cinco apresentam um ferro na horizontal; e duas portadas, sendo uma moldurada, e no primeiro andar podem-se ver cinco janelas de sacada molduradas a sobrepujarem cachorrada e duas janelas, numa só sacada. E na fachada Norte, vê-se uma portada moldurada com lintel curvilíneo e no primeiro andar duas janelas de peitoril molduradas e gradeadas.

 

3 – Estado de conservação.

É bom.

 

 

4 – Obras/Restauro

       (Datas e que obras foram feitas).

 

No Séc. XIX, a entrada principal tinha sido delineada a Nascente, sendo actualmente a Poente, e as mansardas foram edificadas no início do séc. XX pelo trisavô da actual proprietária desta casa. Esta foi rebocada e pintada de ocre amarelo ou branco, em épocas distintas, como provam as fotografias mais antigas. Há perto de trinta anos levou um telhado novo, e em 2003 foi objecto de restauro.157

________________________________

 

157 - Segundo informação da proprietária desta casa.

 

III – Elementos Iconográficos na construção.

 

1 – Pedra de armas

      (Descrição)

 

A pedra de armas foi mandada esculpir e colocar na frontaria da Casa de Rio Moinhos por Manuel Pinto Vaz Guedes Bacelar Sarmento Pereira de Morais Pimentel, 4º Visconde de Montalegre.

O escudo é de fantasia e coronel de Visconde (não tem as pérolas menores). – Pode-se ver um motivo fitomórfico (folhas de acanto estilizadas) que decora exteriormente o escudo.158

________________________________

 

158 - NÓBREGA, Artur Vaz – Osório –o. c.,. 1999,  p. 199.

 

 

Escudo:

 

        Composição: esquartelada.

 

 

Leitura:

 

          I  PINTO                                                       (1)

          II GUEDES                                                   (2)

          III MORAIS (moderno)                                (3)

          IV BACELAR                                               (4)

 

 

(1)   Cinco crescentes.

(2)   Cinco flores – de – lis. Indicado o esmalte do campo: azul.

(3)   Partido: o I com uma torre torreada, coberta, rematada por uma bandeira, a torre assente num pé de água; o II com uma amoreira arrancada. Na pedra de armas temos uma torre coberta, por um motivo geométrico decorativo, com uma bandeira hasteada na parte dextra do ameado da torre, a qual está assente num terrado, e a amoreira está plantada num cômoro firmado no bordo inferior do escudo, com parte das raízes visível. Indicado o esmalte do campo do I: vermelho.

(4)   Um bacelo de duas varas passadas em aspa ao meio do chefe, frutado de quatro peças, duas em cada vara. Indicou-se o metal do campo: ouro.159

 

 

2 – Cronologia

      (Datas inseridas na construção).

 

- No portão da casa: 1872

________________________________

 

159 - NÓBREGA, Artur Vaz – Osório –o. c.,. 1999,  p. 199.

IV – Outros dados históricos.

 

- No sentido da capela para a casa, chegou a haver outra escadaria. 160

segundo a Senhora da Casa de rio de Moinhos.

 

V – Situação da Casa.

 

A Casa de Rio de Moinhos fica no lugar do mesmo nome, e situa-se a poucas centenas de metros da estrada nacional. Acede-se por um portão de idêntica tipologia e de época muito similar à da casa de Vila Verde. O portão é de ferro forjado e artisticamente trabalhado e permite a passagem para um largo terreiro quadrangular, fechado, com dois pequenos portões de ferro forjado, um a norte e outro a sul. Ao transpormos o portão principal, deparamos de imediato com a fachada principal desta casa.

 

________________________________

 

160 - Segundo informação da proprietária desta casa.

VI – Fontes Primárias/Documentais

   

A. P. C. R. M – Documento – Auto de medysam e apegasam … [s/d.]

 

 

VII – Bibliografia

 

- Agenda do Professor – Lousada: Edição Câmara Municipal de Lousada, 2002.

- À Descoberta do Vale do Vale do Vale de Sousa – Rotas do Património Edificado e Cultural…2ª Edição. Paços de Ferreira: Editores Héstia, 2002.

- CARDOSO, Luís, P. – Dicionário Geográfico, ou Noticia Histórica de Todas as Cidades, Vilas, Lugares, e aldeias, Rios, Ribeiras, e Serras dos Reinos de Portugal, e Algarve, com todas as Coisas raras, que neles se encontram assim antigas, como modernas. Lisboa: Regia Oficina Sylviana, da Academia Real, Tomo II, MDCCLI

- Carta Militar de Portugal – Lisboa: Edição do Instituto Geográfico Do Exército. Escala 1: 25 000. Série M888. Penafiel. Folha 112. Edição 4 – IGE. 1998.

- COSTA, António Carvalho da – Corografia Portugueza e Descripçam Topográfica do famoso Reyno de Portugal Com as Noticias das Fundações das cidades, Villas, e Lugares, que contem, Varões ilustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catálogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edifícios, & outras curiosas observaçoens. Segunda Edição. Braga: Typographia Domingos Gonçalves Gouveia. 1868.

- Dicionário Enciclopédico Das Freguesias – Lisboa: Edição da ANAFRE. 1996.

- História das Freguesias e Concelhos de Portugal – Lisboa: Edição do Jornal de Noticias e da Quidnovi. Vol. 9, 2005.

- D’ ALMEIDA, José Avelino – Diccionario Abreviado de Chorografia, Topografia, Archeologia das Cidades, Villas e Aldêas de Portugal. Valença. Typografia de V. de Moraes. Vol I, 1866.

- Jornadas Europeias de Património. Lousada: Edição da Câmara Municipal de Lousada, 2003.

- LOPES, Eduardo Teixeira – Lousada e as suas freguesias na Idade Média. Lousada: Edição da Câmara Municipal de Lousada. 2004.

- Lousada – A Vila e o Concelho. Lousada: Edição Câmara Municipal de Lousada. 1993.

- Lousada – Terra Prendada – Lousada: Edição Câmara de Lousada, 1996

- Lousada (Subsídios para a sua Monografia) – Lousada: Coordenação Concelhia de Lousada. Direcção Geral Da Extensão Educativa, 1989.

- Planta topográfica. Escala: 1/2000. Lousada: Edição da Câmara Municipal de Lousada, 2005.

- O Nosso Concelho – Lousada. Lousada: Edição Empresa Editora, 1998.

- Revista Portugal Local – Lousada Terra Singela Como A Flor do Linho. Lousada: Edição Câmara Municipal de Lousada, Nº 5, 1996.

 

 

 

 

 



publicado por José Carlos Silva às 12:22 | link do post | comentar

Terça-feira, 16 de Março de 2010

Esscritura de dote de cazamento de Gaspar Velho e Maria Casceres de Almedinha, feita em 15 de Abril de 1657.

 

Cazamento de Gaspar Velho com Maria de Casceres.

 

Saybam os que este publiquo instromento de contrato de dote de cazamento e obrigaçao, condicais iguaes e equitação e nomeação so e pera sempre vive, que no anno do nasimento de nosso Senhor Jesus Christo de mil seiscentos sinquenta e sete annos, dos quinze dias do mes de abril do dito anno (...)

 

In Arquivo da Casa de Almedinnha



publicado por José Carlos Silva às 21:24 | link do post | comentar

A antiga Residência Paroquial de Nespereira está a ser alvo de restauro. Arquitectónicamente podemos situar este edifício no séc. XVIII, atendendo à sua traça, às suas características. A sua escadaria, por exemplo, enquadra-se numa tipologia muito comum à época e que se pode encontrar nas casas nobres do concelho.

 



publicado por José Carlos Silva às 17:53 | link do post | comentar

Terça-feira, 9 de Março de 2010

Em 1770 António José Pinto de Sousa era Capitão – mor (morador em Cristelos) e José Nunes Neto desempenhava as funções de Juiz Ordinário, do Crime, dos Órfãos e das Sisas, enquanto Custódio José Pereira de Sousa era Escrivão.

A. D. P. - Po - 4, Secção Notarial, Livro nº 34, 1770, fl. 1770, 26

 

 



publicado por José Carlos Silva às 22:05 | link do post | comentar

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