Sexta-feira, 09.04.10

         A maior parte das capelas datam do séc. XVIII. Raras são aquelas que se podem datar no séc. XVII.

         Do séc. XIX só a capela do Sr. dos Aflitos e do séc. XX só a capela de St.º Amaro, que foi ampliada e transformada em 1981 numa capela moderna, já que na origem remontava ao séc. XVIII, era do tipo de S. Gonçalo de Macieira.

         Quase todas são de pequenas dimensões, exceptuando-se as capelas do Sr. dos Aflitos, Sr.ª Aparecida e N. Sr.ª da Ajuda.

         Normalmente localizam-se em locais, em pontos ou num ponto alto da freguesia, se calhar para estarem próximo de Deus ou para exorcizarem a apotropaicizarem, o espaço envolvente de entes malignos.

         Estão - na sua grande maioria - em locais isolados, longe da sede da freguesia (Sant’ Ana, S. Gonçalo - Lustosa, etc.).

         Há afinidades entre elas, a nível tipológico. A capela de St.º Ovídio, a capela de S. Gonçalo, a capela de N. Sr.ª da Conceição, a capela de St.ª Águeda, são constituídas por um alpendre, uma galilé, sustentado por colunas de granito ou de ferro (N. Sr.ª da Conceição), ou de cimento (S. Gonçalo - Lustosa).

         São quase todas construídas em granito.

         Com cruz latina.

         Com remates do entablamento piramidais.

         Na sua construção - arquitectura - nota-se um cunho popular (artistas da terra, da região, sujeita a condições sócio económicas, sem o “academismo” imposto, vindo dos grandes centros urbanos.

         Raras são as capelas que têm pia baptismal; excepto a capela de N. Sr.ª das Necessidades e do Sr. dos Aflitos.

         O estado de conservação das capelas Públicas é bom de uma forma global.

         Quase todas as capelas foram sujeitas, ao longo dos tempos, a obras de restauro e ampliação.

         Na sua grande maioria são - e estão - bem preservadas.

         A grande lacuna - nelas todas - é a falta de um adequado projecto de valorização. As capelas são - e quase só - conhecidas dos devotos de santo ou santa da sua invocação e dos habitantes da localidade onde está implantada. Mesmo as capelas da Vila não têm tido a projecção a que têm direito. A grande lacuna reside neste capítulo, assim como nos restauros que são realizados e que nem sempre obedecem ao rigor desejado.

 

 

 

 

 

 



publicado por José Carlos Silva às 23:37 | link do post | comentar

mais sobre mim
Abril 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9

11
12
14
15
16

18
19
21
22
23
24

25
26
27
28
29
30


posts recentes

Capelas Públicas de Lousa...

arquivos

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

tags

1791

1895

abdicação

alentém

auto de patrimonio

auto_de_património

caíde

camara

caminhada

caminho-_de_ferro

capela da casa de valmesio

capela de cam

capela de valmesio

capelas

capelas_públicas

capela_cam

capela_da_lama

capela_de_s. cristóvão

capela_de_stº andré

capela_srª_aparecida

capitão_mor

carta

casa

casa de real

casa-do_porto

casa_cáscere

casa_da_bouça

casa_da_lama

cazla_do_cáscere

comarca

consulta

contrato de obra

cristelos

cruzeiros

cruzeiros de covas

cruzeiros_de-casais

cruzeiros_de_cernadelo

cruzeiros_de_cristelos

cruzeiros_de_figueiras

cruzeiros_de_lodares

cruzeiros_de_stª_margarida

cruzeiro_de_pereiras

d. pinho brandão

deputado

despedidas

dia_internacional_monumentos_sítios

doação_para_patrimonio

doação_para_património

dote

eleição

escritura_legado

jose teixeira da mota

lindo

lodares

lousada

lúcia_rosa

meinedo

memória_paroquial

moinho

moinhos

nespereira

nevogilde

nogueira

nome

novelas

ordem

paroquial

patrimonio

património

património_rural-paisagístico

penafiel

plano_de_ seminário

ponte_nova

prazo

preservar

princípio_de_instituição

processo

quaresma

quintã

restauro

rota_do_românico

s. miguel

santa ana

secretario

sermões

soares_de_moura

sousela

tapada

vale_do_sousa

vilar-do_torno

vinculo

todas as tags

links
subscrever feeds