Cerca de trinta mil é o número de moinhos que existem em todo o território português: de vento e de água. No ano de 1962 existiam 2895 de vento e 31 903 de água. A verdade é que a maioria se encontra ao abandono e outros tantos em ruínas.
A década de sessenta e setenta do século vinte foi fatal para este tipo de património edificado, pois muitos foram aqueles que partiram «para a guerra colonial e outros emigraram, deixando os moinhos ao abandono. Com a industrialização, deixou de ser rentável. Foi o fim de uma estrutura produtiva», afirma Jorge Miranda, da Rede Portuguesa de Moinhos, ao Diário de Notícias de hoje. E o caminho mais correcto é recuperá-los para o turismo rural, fomentando projectos integrados de desenvolvimento entre autarquias e empresas, no sentido da sua salvaguarda, preservação, assim como dinamização cultural e interacção com o meio: as actuais gerações (e as vindouras) devem ter a noção do que é uma unidade moageira – um moinho. Por outro lado é um núcleo ou núcleos museológicos que são criados, emprestando ao concelho ou à região um valor acrescentado.
Lousada encerra inúmeros moinhos a merecer o olhar, a atenção de quem de direito, para que este belo património não desapareça, pelo contrário, renasça. No Vale de Sousa existem múltiplos exemplos deste milenar património a merecer a atenção de autarcas e outros responsáveis.
O património é memória colectiva: memória de todos, memória que urge cuidar e preservar. E os moinhos são património, logo memória, que urge cuidar, que urge preservar.
Fonte: Jornal de Lousada
«A Rota do Românico do Vale do Sousa (RRVS), galardoada recentemente com o Prémio Turismo de Portugal 2009, esteve em destaque na loja da FNAC do Mar Shopping, em Matosinhos, no dia 26 de Março, com o evento de apresentação de duas das suas publicações editoriais: a Monografia e o Guia Turístico. A sessão no Mar Shopping, o maior centro comercial do Grupo IKEA na Europa, contou com a presença de Rosário Correia Machado, directora da RRVS, e de Lúcia Rosas, coordenadora do grupo de trabalho da Faculdade de Letras da Universidade do Porto que elaborou os conteúdos científicos da Monografia. Rosário Machado relembrou, perante uma sala lotada, a génese do projecto turístico-cultural da Rota do Românico, as suas principais realizações, e a importância do Guia Turístico e da Monografia da RRVS para a divulgação da história, do património e dos principais valores turísticos e culturais da região do Vale do Sousa. A professora Lúcia Rosas sintetizou as principais características do estilo Românico europeu e nacional, destacando a especificidade e a grande valia arquitectónica e histórica – associada à fundação de Portugal – dos monumentos que integram a RRVS. A Monografia é uma publicação dedicada aos vinte e um elementos patrimoniais (mosteiros, igrejas, memoriais, torres e pontes) da Rota do Românico. O Guia Turístico reúne as informações turísticas fundamentais sobre os seis municípios (Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel) do Vale do Sousa, com especial destaque para a gastronomia, os produtos regionais, os eventos, o alojamento, a restauração e a RRVS. Estas duas edições, para além da loja FNAC do Mar Shopping, poderão igualmente ser adquiridas na sede da RRVS, em Lousada, e nos Centros de Informação de Vilar, em Lousada, e de Ferreira, em Paços de Ferreira.».
In Jornal de Lousada.
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